Como escolher e consumir o adoçante adequadamente?
- Luiz Lamboglia
- 18 de jun. de 2016
- 3 min de leitura

Na prateleira do mercado, a lista de tipos de adoçante é grande. Mas como escolher a melhor opção?
Os adoçantes são substâncias químicas, obtida de matérias primas naturais ou artificiais de baixo valor energético que proporcionam a um alimento o gosto doce. O objetivo é a de substituir total ou parcialmente o açúcar.
Inicialmente, os adoçantes foram formulados para atender as necessidades de diabéticos em substituição ao açúcar. Nos dias atuais os adoçantes também são utilizados em planos alimentares para perda de peso por em geral possuírem baixo ou nenhum valor calórico.
Adoçantes de mesa: produto formulado para conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, devendo ser constituído por edulcorantes previstos na legislação e açúcar. Não é indicado para diabéticos.
Adoçantes dietéticos: produto formulado para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos. As matérias-primas frutose, sacarose e glicose não podem ser utilizadas em sua fabricação.
Atualmente existem 7 tipos de adoçantes liberados no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A venda destes só ocorre após testes que confirmem a segurança de utilização em humanos.
Sacarina: Está aprovada para utilização em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Pode ser utilizada também em preparações assadas.
Aspartame: Atualmente seu uso está liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser utilizado para alimentos que necessitem ser assados. Não pode ser utilizado por pessoas que contenham fenilcetonúria, pois um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por pacientes com essa doença.
Acessulfame de Potássio (Acessulfame – K): Geralmente aparece nos rótulos dos alimentos como: Acessulfame K, Acessulfame de potássio ou Ace-K. Em 2003 foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.
Sucralose: Foi aprovada para utilização como adoçante de uso geral, sob algumas condições de uso. É encontrada em alimentos como: produtos de padaria, bebidas, chicletes, gelatinas e sobremesas congeladas à base de leite. É um substituto do açúcar para produtos assados.
Neotame: A sua utilização foi aprovada em 2002, como adoçante de uso geral e intensificador de sabor de alimentos, mas possui condições para o seu uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.
Estévia: Produzida com as folhas de uma planta conhecida como Stevia, encontrada em alguns lugares da América do Sul. Seus testes foram realizados em 2008 e a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece seu uso. Pode ser utilizada como adoçante de uso geral e como substituta do açúcar para produtos assados.
Ciclamato: Foi um dos primeiros adoçantes descobertos, sendo que a sua aprovação também contou com a análise de inúmeros estudos científicos. Hoje, seu consumo é permitido em mais de 50 países na Europa, Ásia, América do Sul, Norte e África . No final da década de 60 e começo da de 70, surgiu a hipótese de que o ciclamato poderia causar câncer de bexiga. Há aproximadamente 475 estudos científicos comprovando que o ciclamato não é carcinogênico. 24 estudos mostraram que, mesmo após ingestões elevadas de ciclamato durante toda a vida, não houve alteração ou formação de câncer em animais de laboratório. Inúmeros estudos também em humanos comprovaram esse mesmo resultado. Por isso, mantém se a aprovação e dosagem atribuídas ao ciclamato. No Brasil, é permitido também o uso de ciclamato. Pode ser utilizado como substituto do açúcar e para utilização em produtos assados.
Frequentemente alguns adoçantes são criticados por poderem causar doenças.
Entretanto, dentro da recomendação de ingestão diária não existem estudos que comprovem os malefícios. Além disto, a segurança dos adoçantes também é testada durante o aquecimento e, por este motivo muitos não tem indicação na culinária quente.

Informações retiradas do site diabetes.org.br
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