A importância de uma excelente saúde bucal
- Luiz Lamboglia
- 11 de mai. de 2016
- 2 min de leitura

A forma mais grave de doença gengival é a periodontite. Quando o paciente atinge esse estágio o tecido gengival começa a se afastar dos dentes fazendo surgir espaços entre os dentes e a gengiva. Esses espaços são preenchidos por germes e pus e, assim, se aprofundam. Quando isso acontece, pode haver necessidade de cirurgia gengival para salvar o dente. Se nada for feito, a infecção progride e destrói o osso ao redor do dente, que se torna móvel e frouxo, podendo cair ou necessitar de remoção.

Há uma prevalência aumentada de doenças gengival em indivíduos com diabetes, caracterizando essa séria doença gengival como uma das complicações associadas ao diabetes.
Existe uma relação bidirecional entre doença gengival grave e diabetes: isso significa que pessoas com diabetes são mais sensíveis a doenças gengivais mas, também, as pessoas que apresentam doença gengival grave podem ter um impacto negativo sobre o controle glicêmico, contribuindo para a progressão do diabetes.
O mau controle do diabetes aumenta o risco do desenvolvimento de doença gengival grave, provocando perdas de dentes significativas. Como todas as infecções, a doença gengival grave pode ser um fator causal do aumento da glicemia e pode tornar mais difícil o controle do diabetes.
Outros problemas orais associados ao diabetes incluem infecções causadas por fungos que crescem na boca, bem como uma situação de boca seca que causa dor, úlceras, infecções e cáries.
Como prevenir problemas dentais relacionados ao diabetes? O controle adequado dos níveis glicêmicos é essencial para prevenir complicações bucais. Visitas regulares ao dentista devem ser feitas a cada seis meses. Para controlar infecções fúngicas, além do bom controle glicêmico, deve-se evitar o tabagismo e não se esquecer de remover e limpar adequadamente as próteses móveis.
Fonte: Diabetes and Oral Health Problems: American Diabetes Association, 2014
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