Novidades tecnológicas para o diabético
- Luiz Lamboglia
- 23 de mar. de 2016
- 2 min de leitura
As novidades tecnológicas para o diabético, sempre geram grande expectativa no começo de cada ano.
A grande novidade para 2016 está na transmissão de resultados do sensor de glicose acoplado à bomba de insulina para o celular, onde ja se encontra disponível em outros países.
Para quem tem o celular conectado à internet, os valores são imediatamente enviados ao sistema e podem ser visualizados em tempo real por todos aqueles que possuem permissão de acesso.
Para as pessoas que não usam bomba de insulina e utilizam caneta ou seringa, mas querem ou precisam usar o monitor contínuo, também será possível acompanhar os resultados da glicose pelo celular.
Também está previsto uma nova bomba de insulina, que bloqueia a liberação da insulina antes de uma hipoglicemia e reativa a liberação desse hormônio quando o risco de hipoglicemia acaba ou após duas horas de interrupção. Mais um passo em direção ao Pâncreas Artificial!
Em relação aos medicamentos, duas insulinas já lançadas em outros países, mas sem previsão para chegar ao Brasil, são: a insulina inalável ultra-ultra-rápida (pico de ação em 15 minutos, enquanto as ultra-rápidas fazem pico em aproximadamente 1 hora); e a insulina Glargina, biossimilar à Lantus. Além dessas, as empresas tem lançado variações das insulinas em maior concentração, como a Toujeo® (300 unidades/ml de Glargina) e a Humalog® 200 unidades/ml de Lispro.
Para a pessoa portadora do diabetes tipo 2, duas novidades: Trata-se de uma mistura entre a insulina ultralenta Degludeca e a Liraglutida. Este último medicamento da mistura potencializa a liberação de insulina, reduz a fome e aumenta o tempo para o esvaziamento gástrico. Ao mesmo tempo, lança o Dulaglutide, que, apesar de ter o mesmo tipo de ação, deve ser injetado apenas 1 vez por semana.
Informações obtidas pelo Dr. Mark Barone,Doutor em Fisiologia Humana e Especialista em Educação em Diabetes.
Apesar de muitas novidades para os diabéticos, o tempo de espera para que cheguem ao Brasil é muito longo.Como de costume, a maioria delas já está disponível em outros países.
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